Minimalismo

Minimalismo: uma transformação que vem de dentro

Oi gente, como vocês estão? Aqui em Santa Catarina os dias andam frios temos a sensação de que o inverno chegou agora. E por aí frio também? Quem me acompanha pelos stories – @corujageek – percebeu o quanto minha vida mudou desde que adotei o Minimalismo como filosofia de vida.

É comum as pessoas pensarem que é apenas dar tudo o que você tem, limpar/organizar a casa e está tudo bem. No entanto, o Minimalismo é algo muito maior. É uma transformação que acontece de dentro pra fora. Já olhou sua casa toda arrumada mas sentia um turbilhão por dentro? Ou o contrário… Sua casa estava de pernas para o ar e mesmo assim seguia em paz?

Minimalismo
O Minimalismo nos torna diferente

Pensei muito antes de escrever porque é difícil transformar em palavras as mudanças que ocorreram na minha vida ao longo dos últimos anos. O contato com o Minimalismo, com a Mari Kondo, com o Feng Shui, esse ano com a @kab_life, aos poucos me tornaram uma pessoa diferente e melhor.

Estava conversando com meu namorado essa semana. As vezes lemos tantos livros, assistimos palestras, fazemos cursos, e seguimos iguais. Mas de repente algo muda dentro de nós. Conseguimos enxergar com mais clareza, e tudo o que aprendemos começa a fazer sentido. Olhamos nossas vidas e percebemos que é o momento de crescer, de evoluir, de ser melhor do que éramos ontem.

É sobre esvaziar o guarda-roupa?

Ao ouvirem a palavra “Minimalismo” muitos ainda pensam que tem a ver com esvaziar o guarda-roupa, andar de chinelo, não ter maquiagem e coisas do tipo. O que aprendi e apliquei na minha rotina é justamente perceber o que é importante, o que é essencial e o que me faz bem. Sou aquele tipo de pessoa que AMA mudanças. De casa, de cidade, os móveis de lugar, a cor da parede. Se deixar vivo numa constante mudança.

Mesmo tendo essa característica inata, ou ter aprendido com meus pais ao longo dos anos (eles também gostam de mudanças), sou uma pessoa muito apegada a tudo que vivi, às pessoas que conheci, às experiências que tive, e às lembranças dos lugares pelos quais passei. Isso me fez ter caixas e mais caixas de recordações. Ingressos de cinema, de museu, passagens de avião, guardanapo de restaurante. É uma lista longa.

Ter ou não “quarto da bagunça”?

Tanto no Minimalismo quanto no Feng Shui aprendemos a importância de deixar a energia fluir. Ou seja, evitar ter um “quarto da bagunça”, manter “lixo” que não é mais útil, manter pilhas e pilhas de algo que não usamos, etc. Esse foi um dos motivos para começar o destralhe aqui em casa. Compartilhei um pouco do processo nos stories e muitos seguidores se identificaram. Quem não tem aquela gaveta que faz tempo que não mexe? Ou aquela peça de roupa que guarda por recordação?

Esse processo leva tempo. É preciso ter disposição para dar o primeiro passo e ir até o fim. Desde que fiz o desafio do Minimalismo pela primeira vez já organizei meu guarda-roupa 4/5 vezes. Sempre separo o que não uso mais para jogar fora, consertar ou doar. Da última vez juntei alguns brinquedos e levei num orfanato aqui da minha cidade. Não tenho palavras para descrever essa sensação. É muito gratificante.

Comprar ou não comprar?

Sabe o que percebi também? Faz MUITO tempo que não compro roupas, tênis, lingerie. Um aprendizado do Minimalismo: comprar apenas o que preciso. Isso é algo que meu namorado sabe melhor do que ninguém. Ele consegue ser muito menos consumista do que eu. Mas estou aprendendo 🙂

De tempos em tempos separo o que não uso mais e não reponho. Nem tinha percebido que estava ficando sem calcinhas e sutiãs (risos). Durante o isolamento social usamos bem menos roupas mesmo assim percebi que já está na hora de comprar umas peças novas. Gosto muito de calcinhas de algodão são mais confortáveis. Mas as de renda ganham meu coração. Um modelo mais lindo do que o outro.

Já pensando em comprar algumas peças fui dar uma olhadinha na Le Lingerie. A loja existe desde 2011 trazendo peças para todos os tipos de corpo. Um modelo que AMO e se pudesse teria de todas as cores é a cinta. Deixa o corpo bem modelado e combina com saia, vestido, calça jeans, short. Uso muito com vestido e me sinto confortável.

Agora me contem, já leram algo sobre o Minimalismo, o Feng Shui ou a Mari Kondo? O que pensam sobre essa filosofia de vida? Têm curiosidade em saber mais? E sobre lingerie qual modelo vocês mais usam? Têm uma cor favorita?

Leia também: Desafio – 30 dias de minimalismo

Até o próximo post, Érika ♡

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20 Comentários

  1. Menina, você acredita que eu comecei a tirar coisas do meu quarto ontem mesmo? Que loucura me deparar com seu post hoje! Na verdade, eu nunca li sobre o Minimalismo nem nada disso, mas percebi que estava me sentindo desconfortável no meu quarto, que foi sempre o lugar que sempre me fez mais bem. Então, decidi esvaziá-lo daquilo que não era mais eu. Aos poucos, estou conseguindo. Com relação a lingeries, passei pelo mesmo: fui obrigada a comprar um monte de calcinhas novas porque as minhas estavam morrendo, tadinhas (infelizmente, pois né, muito confortáveis). Bom, pela coincidência e pelo fato de ser um assunto que me atrai apesar de eu ainda não ter lido mais sobre, amei seu post. Abs!

  2. Mlr, eu não conseguiria ser minimalista de me.desfazer de algumas coisas, embora a coisa toda vá além disso,.como vc bem colocou. Mas super acho válido o menor consumo, o reaproveitamento, o uso até gastar, ao invés de simplesmente jogar fora depois de uma ou duas utilizações do objeto hehehe
    Parabéns por seguir com essa constante mudança e evolução, sabendo que te faz se sentir melhor.
    Tschüss 😘

  3. Eu sou igual a você, nesse sentido, acredito que o minimalismo faz parte de uma experiência necessária ao indivíduo. Entender que o essencial é o necessário e ponto. Gostei muito de ver você trazendo sua experiência. E, definitivamente, acho que é um preconceito as pessoas pensarem que é “esvaziar o guarda-roupa” quando é muito mais do que isso (e de fato nem isso é, né).

  4. Pela sua experiência contada aqui, posso imaginar e até mentalizar melhor o quanto tudo deve ter mudado mesmo ao adotar o Minimalismo como a sua filosofia de vida! Confesso que eu nunca parei para ler algo sobre ou me aprofundar mais no assunto, mas é um assunto do meu interesse sim.

  5. O minimalismo já fez parte de minha vida naturalmente, mas nos último anos, consciente, gosto de harmonizar as coisas e ter o necessário, por aqui, construímos nossos móveis e pensar na energia da casa é vital, mas plantas, temos muitas, apesar de eu achar poucas hehehehe

  6. Oii! Tudo bem? Sabe, Erika, tenho passado por alguns momentos, creio que após começar minha terapia em maço do ano passado que tem me trazido muitas redescobertas sobre mim mesma e isso tem feito um (bom) reboliço interno em mim. Ler seu artigo me trouxe algumas sensações muito claras, com relação a mudanças, organização, estarmos em sintonia com tantas coisas e ao mesmo tempo como se não estivesse conectado a nada, sabe como?
    Eu nunca havia lido com clareza sobre minimalismo, mas, depois de passar aqui e refletir um pouco mais acerca dessa transformações que falei, acho que pesquisarei ainda mais. Vc me indicaria algo?
    Bjs

  7. eu oficialmente não combino pra isso kkk, eu tento desapegar mas vou te dizer que é mais dificil do que parece sabe? eu tento, algumas coisas já melhorei muito, como desapegar de livros e roupas mas ainda é um processo.

  8. Oi Erika, já conhecia o Minimalismo, queria e quero usar essa prática, pois trabalho com artesanato e sei o quanto é ruim “no meu caso ” juntar tralhas, preciso me livrar urgentemente e ser menos consumista, bjusss, adorei o post.

  9. Eu conheci o Minimalismo ano passado e, desde então, estou tentando passar pelo processo… rs Comecei seguindo alguns canais, em especial o da Re Nunes, que fala sobre Minimalismo Funcional. Recomendo até =). Ele foi um divisor de águas para mim, e nessa pandemia, eu comecei a ver o que realmente eu quero para mim. Já esvaziei guarda roupa, para ver o que realmente eu uso e o que só estava fazendo volume (até separei um saco de roupas para doar, mas a igreja que recolhe suspendeu por enquanto, por falta de voluntários, mas tá separado aqui mesmo assim, rs). Assim como você, percebi o quanto preciso comprar de roupas, mas roupas que realmente me são úteis e que combinam mais com minha fase atual de vida, do que as que eu achava que deveria ter. Já arrumei minha escrivaninha, que nunca tinha mexido na bagunça que tinha nela. Dá até gosto agora de ver como ela está, mais arrumada e organizada. Ainda me falta bastante coisa para aprender, mas já ter dado esse passo e começado o processo me deixou muito feliz, viu?
    Bjks!
    Mundinho da Hanna

  10. Eu sou bem adepta também, nada tão científico, sabe? Só percebi que se eu não sinto falta de uma peça que tiro do guarda roupa, significa que eu não uso. Tenho 4 pratos, meia dúzia de camisa e um tênis. Não tenho 16 pés para ter um monte de sapato. Quando ficar velho, compro outro. Me sinto muito melhor assim. Só não consigo ser assim com os livros. hahah mas daí já é outra história, né?

  11. Eu ainda não li, sim eu tenho muita curiosidade , gosto muito de aprender, eu estou mesmo precisando de uma transformação que vem de dentro para fora, gostei de mais do seu post, que vai me ajudar muito, obrigada, beijinhossssssssss

  12. A verdade é que compramos muita coisa que não consumimos. Só compramos sem pensar! Ah, e lingerie só tenho duas haha

  13. Eu gosto do minimalismo! Aliás em tempos de pandemia ele é um tendência para os próximos anos. Estamos no momento de desacelerar e toda essa filosofia faz parte desse processo! Amei o post. Beijos 😉

  14. Eu acredito extamente no que você diz no começo do texto, que a principal mudança é dentro para fora! Não importa o quanto saibamos, ou o quanto fazemos o que nos faz mudar é sempre algo que vem de dentro e que influência em todas as atitudes que externamos.

  15. Olá Érika,
    Acho a filosofia de vida do minimalismo bem interessante, e já li algumas coisas a respeito. Confesso que tenho muita vontade de iniciar esse processo de dentro pra fora, mas no momento não me sinto “preparada”. Algumas coisas já pratico como comprar apenas o necessário. Não sou o tipo de pessoa que sai esbanjando em compras e isso mudou nos últimos 2 anos. Já as compras de livros, também comecei a filtra bem no último ano. Ainda tenho desejo de estudar mais sobre essa filosofia e trazê-la por completo para minha vida. Adorei o post!

    Beijos!

  16. Acho muito válida essa transformação, e imagino que realmente nos faça muito bem. Eu até que nao sou consumista, mas tenho esse problema de guardar qualquer pedacinho de papel e transforma-lo em uma lembrança jogado em uma caixa ou no fundo de uma gaveta. Preciso praticar o minimalismo. Adorei conhecer melhor essa filosofia de vida (não sei se posso chamar assim?).

  17. Olá! Adorei saber do minimalismo e você está certa temos que ter o essencial, e o que a gente precisa e não esbanjar… também estou seguindo um pouco essa linha… é melhor para nós e para nossa vida. Parabéns… Bjs e sucesso!

  18. Olá!Mudanças são necessárias em nossa vida,principalmente quando é benéfica e nos evolui.
    Adorei conhecer sua experiência com o minimalismo,ele é fundamental para viver com o que realmente nos faz bem,torna tudo mais simples.
    Excelente post!Bjs

  19. Eu sou simplesmente apaixonado pelo minimalismo. Ele diz muito. Gosto de tudo que é minimalista e simples. Seu post está incrível.

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