Se você não mudar, nada muda…

Esse final de semana por algum motivo eu estava muito introspectiva. Sabe aqueles dias em que ficamos analisando tudo? Pensando sobre a vida, sobre nossas decisões e querendo fazer algo diferente? Foi exatamente assim que eu me senti. Se você não mudar, nada muda…

É comum num determinado momento da vida nos questionarmos sobre o caminho que decidimos trilhar. E se tivéssemos feito outras escolhas? Se tivéssemos conhecido outras pessoas? Será que estaríamos em outro lugar?

Essa reflexão teve o objetivo de analisar se estou feliz onde cheguei, com as coisas que conquistei, e se fazer novas escolhas é a melhor decisão.

O que eu quero para a minha vida de agora em diante? Onde quero chegar? O que quero alcançar? Quais sonhos ainda preciso realizar?

Nunca me imaginei chegar nessa idade questionando as decisões que fiz pelo caminho, porém, mais cedo ou mais tarde temos esse diálogo interno. Esse “colocar os pés no chão” e querer de volta as rédeas da própria vida.

Esse é o ponto. As rédeas da própria vida. Por muito tempo deixei que outras pessoas decidissem o que era melhor pra mim, como deveria me portar, o que vestir, onde ir, e as minhas decisões? Ficaram guardadas dentro de uma caixinha.

Creio que agora seja o momento de “acordar” e fazer diferente. Ser eu mesma. Ir atrás de todas aquelas coisas que eu sempre quis. Ser fluente em inglês, conhecer a Escócia, morar em Gramado, emagrecer, ter um corpo bonito, ser útil às pessoas, fazer a diferença.

Um dilema sobre a zona de conforto

Percebi que estou apenas vivendo um dia após o outro, sem propósito, sem ambições, sem enxergar onde quero ou posso chegar. Mas descobri que ficar na zona de conforto não é tão confortável quanto pensei. Não correr riscos, não se aventurar, não é tão emocionante quando você não sai do lugar.

Zona de conforto. Aquele lugar onde sempre me senti segura. Hoje, no entanto, percebi que é como uma cadeira de balanço, te mantém seguro mas não o leva a lugar nenhum. E quem quer passar a vida inteira na inércia? Sem ter grandes feitos dos quais se orgulhar? Quem se envaidece de nunca ter experimentado nada diferente?

Então, hoje tomei uma decisão. Quero mudar minha vida. Pintar o cabelo. Conhecer pessoas novas. Lugares diferentes. Experimentar culinárias que nunca sonhei existir. Quero deixar minha marca no mundo. Inspirar outras pessoas que talvez estejam nessa mesma situação. Que estejam vivendo esse mesmo dilema.

O resultado? Ainda não pensei nisso. Mas acredito que serei alguém completamente diferente após essa experiência. É como ler um livro. Depois de adquirir conhecimento você nunca mais pensará da mesma forma.

A consciência da inércia

O primeiro passo para sair da inércia é tomar consciência disso. É como um dependente químico. Enquanto ele não olhar para si mesmo e compreender sua situação, que aquilo é prejudicial, continuará fazendo a mesma coisa dia após dia. É fácil? Muito pelo contrário. É preciso uma força de vontade sobrehumana para mudar algo que está tão fixado em sua mente.

É um trabalho que demanda tempo, foco e esforço. Todos os dias olhar seu reflexo no espelho e se perguntar se está feliz com aquela vida. Se até onde chegou é suficiente. E se não for, esse é o momento para arregaçar as mangas e fazer diferente.

Essa reflexão de final de semana foi um divisor de águas porque me fez levantar vários questionamentos e ao mesmo tempo tomar decisões importantes. Antes as coisas pareciam meio turvas como a água depois da chuva, porém, após a tempestade ela se acalma e volta a ficar cristalina.

Espero voltar em breve e dividir com vocês as mudanças que aconteceram depois de hoje. Estou muito empolgada para novas descobertas, novos projetos e uma nova versão de mim. E você pensa em mudar algo em sua vida?

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Até mais, Érika ♡

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