Você se aceita de verdade?

Oi gente, tudo bem? Fiquei muito feliz que vocês gostaram das fotos do último post. Recebi muitos directs lá no instagram pedindo mais fotos nesse estilo. Fiquem tranquilos, em breve farei mais. Hoje venho compartilhar uma super notícia com vocês. Uhulll! Nosso cantinho terá uma colunista eba!!!

Quem fará parte da equipe Corujinha é a querida Helena. Espero que gostem da novidade e dos textos que ela irá trazer. Para iniciar essa parceria vamos conversar sobre aceitação. Você se aceita de verdade?

Você se aceita de verdade?

Ultimamente tem-se falado muito sobre aceitar quem somos. “Eu aceito meu cabelo”, “Eu aceito meu corpo”, “Aceito minhas curvas”. Mas a verdade é que nem sempre nos aceitamos por inteiro. Vocês aceitam de verdade não pertencer aquele grupo descolado do trabalho simplesmente porque não se encaixa muito nos assuntos deles? E você aceita tranquilamente o fato de sua crença ser mal compreendida por grande parte das pessoas e ainda assim bater no peito e dizer com todas as letras no que você acredita?

E quantas vezes você disse que curtia uma banda, uma música, um lugar ou até mesmo alguém só para se enturmar com aquela galera que curte e você não quer ficar de fora?

Nós temos o grande defeito de querer ser aquilo que não somos para agradar os outros. Para pertencer. Queremos pertencer a algo que sabemos que não combina com a gente só porque aquele meu amigo é muito cool e pertence.

EU PRECISO PERTENCER TAMBÉM!

NÃO! Não nós precisamos pertencer nem ser nada que não queremos. Nós precisamos aceitar quem somos e isso é o suficiente.

Querer ser o amiguinho é ruim. É feio. É pior do que não pertencer ao time dos cools do trabalho. Ao time dos descolados da faculdade.

Ser a gente as vezes é duro porque não é fácil conhecer de perto nossos defeitos e nossas limitações, mas pode ser muito mais difícil querer ser o outro e se frustrar. Porque vamos lá: nós somos únicos! E até aquilo que não curtimos pode ser lapidado e transformado em algo lindo em nós.

É válido e incrível se inspirar em pessoas, nas suas histórias, nas suas qualidades e seus erros, porque isso faz a gente crescer enquanto pessoa também. E tenho trabalhado em mim a ideia de que não preciso ser como ninguém, que posso ser eu mesma e no final das contas, gostar do resultado.

Vai lá e deixa brotar em você aquilo que você realmente é e seja muito feliz. Se aceite de corpo e alma e em todo o tempo!

Texto por Helena de Oliveira (sigam pelo @helenanoliveira)

Leia também: Projeto Fotográfico 5 on 5: Organização

Até o próximo post! Érika 

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3 Comentários

  1. Texto bastante reflexivo a aceitação não é algo muito fácil nos dias de hoje onde tudo é estereotipado… Eu usava cabelo alisado pra ser aceita nos padrões de beleza de um ex namorado e também da sociedade mas resolvi me libertar daquilo que me sufocava no início foi sofrido ter 2 texturas de cabelo não posso negar que ainda estou me adaptando ao tamanho mas estou feliz comigo mesma afinal vejo tantas mulheres lindas que passaram pelo que estou passando e seus cabelos cresceram…bem vinda ao Coruja Geek Helena

  2. Oii Erika, parabéns pelo seu post!! Adoro ler sobre amor próprio, e foi isso que o teu texto me lembrou. Acho que a gente só consegue amar a nós mesmo ou nos aceitarmos, se entendemos quem somos e o quão complexo isso pode ser. A todo momento somos influenciados por livros, músicas, TV, redes sociais.. é muito informação e nem sempre conseguimos filtrar o que realmente gostamos e o que tem significado pra gente. Quantas vezes a gente escuta a playlist das mais tocadas sem nem curtir tanto assim?! O que está em evidência, é sempre o caminho mais fácil. E auto-conhecimento não é tão fácil assim. É um processo contínuo de nos amarmos e nos aceitarmos. Adorei o seu post. Beijo (meu comentário ficou gigante HAHA, é que me animei) 🙂

  3. Oi Érika e bem-vinda Helena!
    Adorei o texto meninas e fiquei aqui matutando sobre o assunto e acho que tem dois lados nesse aspecto que também acho legal lembrar. A parte de aceitar-se e de fazer parte de algo são mais como dois lados da mesma moeda. Como somos seres sociais, feitos para viver em sociedade, em conjunto, a ideia de fazer parte é intrínseca à todos nós. Porque, no fim das contas, sempre temos a ideia que, mesmo que a vida seja nossa, nossa batalha e caminho, precisamos de testemunhas para ela, ajuda e apoio. E isso vem justamente dessa identificação em grupos, pessoas, etc. Não que se trate da ideia de mudar-se a si para se encaixar em tribo x ou y, mas, na verdade, acho que é algo mais como encontrar sua própria tribo, aqueles que também lhe desejam o bem, aceitam como são e que há empatia (não que seja tarefa fácil, mas sou mais daquela ideia que nós somos capazes de atrair as coisas boas que desejamos).
    Da mesma forma, a parte da aceitação, é algo que deve sempre vir de dentro. É impossível, como mostra o texto, ser feliz tentando encaixar-se em ideias e comportamentos que não são os seus, como calçar um par de sapatos menor que o seu. Então, acho que, quando a pessoa tem maior aceitação (e conhecimento) sobre quem ela é, sobre seus gostos, preferências e tudo o mais, é, invariavelmente, mais fácil saber em que lugar nós pertencemos (não no sentido puro de posse, mas com a ideia de fazer parte). E acho que assim um equilíbrio muito bacana surge. Não que seja fácil, falar e colocar no plano das ideias é uma coisa, executar, nem sempre tão simples. Mas é um bom começo!
    Muito sucesso pra vocês, meninas! <3
    xoxo

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