Coragem

Sobre ter Coragem de se Arriscar

Oi gente, tudo bem? Estou trazendo para o blog alguns textos que estavam guardados no meu antigo HD, muitos sobre aprendizados. Espero que possa inspirar você que lê. O de hoje é sobre ter coragem de se arriscar.

Na minha família somos em cinco pessoas, meu pais e minhas duas irmãs. Apesar de termos quase a mesma idade, sempre fui criada como a mais independente das três. Desde cedo elas dormiam num quarto e eu sozinha. As duas se tornaram bem unidas com o passar do tempo.

Quando eu tinha quase 15 anos saí de casa pela primeira vez para estudar num convento, seria freira lá em Curitiba. Descobri que não era minha vocação. Voltar para casa depois de vivenciar tantas experiências foi estranho num primeiro momento.

Logo comecei a estudar à noite, consegui meu primeiro emprego, já não ficava mais correndo pela rua descalça e descabelada, e também subindo em árvore (como eu gostava tanto). Sair de casa me ajudou a amadurecer e aprender a cuidar de mim mesma.

Talvez por esse motivo um tempo depois saí da casa dos meus pais pela segunda vez, mas agora para prestar vestibular, morar sozinha, e criar a minha própria vida.

Sempre morei no interior e aquela sensação de me sentir em casa mesmo distante estava comigo o tempo todo.

Fiz cursinho pré-vestibular, prestei vestibular numa das universidades mais concorridas e passei (o que foi surreal!), morei em república, conheci pessoas do país inteiro. Aprendi um pouco de francês e desejei conhecer Buenos Aires.

Hoje, quando olho para trás, percebo quantas decisões tomei e o quanto valeu a pena ter coragem, me arriscar e seguir meus sonhos. Nesse aspecto meus pais são bem diferentes, a minha mãe é mais “medrosa” e precisa ter certeza de que algo dará certo. Já o meu padrasto é aventureiro e sempre destaca os benefícios de “sair do ninho”.

A Lara Nesteruk sempre comenta que o melhor caminho para amadurecer é sair da casa dos pais. Hoje, depois de tudo o que vivi, concordo com ela. Tudo isso me preparou para o mercado de trabalho, para relacionamentos, e para a vida.

Quando olho para trás penso que poderia ter sido ainda mais corajosa, ter me arriscado mais e realizado alguns outros sonhos que ficaram no papel. Mas ainda assim foi muito gratificante. Tenho boas histórias para contar.

E você, é do time que tem coragem e se arrisca ou que sente um frio na barriga? 🙂


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