Museu do Imigrante

Museu do Imigrante: História da Imigração Italiana

Oi gente, tudo bem? Quem segue o blog pelo instagram vem acompanhando nossa viagem pela serra gaúcha. Meu namorado é gaúcho, então nas nossas férias sempre aproveitamos para conhecer um pouco mais o Rio Grande do Sul. No caminho demos uma passadinha em Nova Veneza, uma cidade pitoresca com ares de Itália, e visitamos o Museu do Imigrante.

A cidade é bonita desde o pórtico, que traz Pierrot e Colombina, personagens do teatro italiano dando as boas-vindas a todos que chegam à Nova Veneza. Inclusive em dias específicos são realizadas várias apresentações na rua gastronômica, onde os atores usam máscaras, bem no estilo europeu. Vimos fotos de apresentações de anos anteriores e ficamos encantados.

A Gôndola Veneziana… um charme à parte

Próximo à Gôndola Veneziana há vários restaurantes, se você pensa em experimentar uma comida típica italiana, vale a pena dar uma voltinha por lá. Além da gastronomia, Nova Veneza conta ainda com diversos lugares que lembram a cultura italiana. O Sítio das Casas de Pedra é um exemplo disso.

As casas construídas pelos primeiros imigrantes no século XIX foram tombadas como patrimônio histórico de Santa Catarina. As casas feitas de barro e pedras foram restauradas em 2002, desde então são mantidas pelos donos que abrem para visitação aos sábados, domingos e feriados das 13:00 às 17:00 horas. A entrada custa apenas R$ 5,00.

Um passeio que vale a pena

Mas, se você está procurando por um passeio grátis com direito a aulas de História e uma viagem ao passado, o Museu do Imigrante é uma ótima opção. O prédio fica próximo à Paróquia São Marcos, bem pertinho da prefeitura e da Gôndola Veneziana. O museu conta a história de Nova Veneza através de peças antigas como ferramentas, vestuário, utilitários, máquinas, documentos e mobílias. Tem até um poço artesiano, nunca tinha visto um de perto.

De acordo com informações da pessoa que nos recepcionou a construção já foi sede de um clube social, igreja, casa paroquial, prefeitura municipal, câmara de vereadores e jardim de infância. Esse é um dos motivos da exposição trazer tantos elementos da igreja católica.

Além desses objetos, tivemos a oportunidade de ver câmeras fotográficas, máquinas de escrever, rádios, toca-discos, telefones, utensílios de cozinha, molde de sapatos, móveis, ferramentas que usavam no campo, máquina de costura, tear, até explicações sobre a gastronomia da época que se perpetuou ao longo dos anos. A Minestra (sopa de feijão com arroz/macarrão) e o Fortaia (omelete com condimentos) são alguns exemplos disso.

Quando viajo o que mais gosto é conhecer a cultura local. Acredito que isso agrega muito, além de tornar a viagem muito mais interessante.

O gostinho de conhecer Nova Veneza

Essa foi nossa segunda vez em Nova Veneza e decidimos ir em lugares que estavam fechados quando fomos na viagem anterior, o que valeu muito a pena. Você pode ir ao mesmo lugar diversas vezes, mas sempre aprende algo novo. Dessa vez não foi diferente.

Em outros posts já comentei que quando era adolescente passei um tempo num convento em Curitiba. Estudei para ser freita, mas saí uns anos depois. Nesse período conheci algumas meninas que eram descendentes de italianos e que moravam aqui em Santa Catarina. Naquela época nem imaginava que um dia moraria aqui, engraçado não?

Sempre achei interessante o jeito que elas conversavam, o sotaque, o que contavam sobre suas famílias, os pratos típicos preparados pelas “nonas”, e o quanto tinham vontade de conhecer a Itália. Uma delas, inclusive, está morando na Itália hoje (só não lembro o nome da cidade).

A formação dos lares

Era comum nas casas as camas serem de madeira e terem colchão de palha, que para dar um certo conforto era colocada uma coberta de pena ou lã. Embaixo da cama era encontrado o penico, utilizado para as pessoas fazerem suas necessidades fisiológicas durante a noite.

Além disso, os rádios eram o meio de comunicação mais comum, tendo vários tamanhos. Os telefones funcionavam com telefonistas, e as cartas eram escritas à mão ou em máquina de escrever.

Nova Veneza mudou, vieram novas tecnologias, novos pensamentos, mas ela continua sendo um lugar que encanta a todos.” (Fonte: Museu do Imigrante)

Bom, como viram faz bastante tempo que tenho contato com a cultura italiana, então visitar o Museu do Imigrante em Nova Veneza foi um passeio simplesmente incrível e me fez recordar os tempos do colégio de freira. Uma viagem ao passado muito nostálgica e cheia de referências.

Tentei fotografar o máximo que consegui, espero que gostem e sintam um pouquinho a atmosfera italiana que está presente nesta cidadezinha pitoresca. Vale a pena colocar Nova Veneza no seu próximo roteiro de viagem.

Agora me conta, conhece alguma cidade que foi colonizada por italianos? Já ouviu falar de Nova Veneza ou veio para Santa Catarina? Deixe seu comentário contando o que achou da dica de hoje 🙂

Informações

Local: Museu do Imigrante
Horário: 9-12 / 13-17 sáb, dom, fer 10-12 / 14-17
Entrada: gratuita
Cidade: Nova Veneza

Até o próximo post, Érika ♡


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10 Comentários

  1. Nunca tinha ouvido falar em Nova Veneza, achei o museu bem interessante, um Brasil misto e cheio de culturas assim teve uma raiz.
    Abraços, Alécia ❤️

  2. Eu amo museus, adoro ver coisas que já foram moda, ou que fizeram parte da nossa história. é muito interessante.
    Gostaria de conhecer esse museu!

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